sábado, 15 de setembro de 2012

Entrevista de Gee Rocha, falando sobre a turnê do Japão e o novo disco.


Desde 2008, com o disco “Sete Chaves”, NX Zero não lançava um trabalho só com músicas inéditas. Voltando da turnê no Japão, além de divulgarem o novo trabalho, os garotos abraçaram o projeto SetListNXZero, em que o público faz a seleção de músicas. Gee concedeu entrevista. Confira os principais trechos.

Como vocês avaliam esses 11 anos de estrada?

Gee Rocha – Na verdade, a gente nunca teve pretensão de nada. Vivíamos aquilo intensamente. Quando aconteceu de assinarmos com o Rick Bonadio (empresário e produtor), em 2006, ficamos deslumbrados. No final das contas, estamos até ganhando dinheiro. Quando subimos ao palco, estamos sempre prontos para tocar.

Sobre o novo trabalho, das 11 faixas inéditas, qual música vocês acham que será o carro-chefe?

Gee“A Ligação” é a mais pedida. “Maré” é a mais especial, tem uma lado muito conceitual. É uma linha que estamos trazendo para o NX Zero.

Como foi formado o repertório do disco novo?

Gee – Optamos por fazer referência à fase que estamos vivendo, às músicas que estamos ouvindo. Então, não seríamos nós se fizéssemos um CD porrada. Acho que é um disco que você pode ouvir a qualquer hora do seu dia.

Como foi a escolha da arte de capa do novo trabalho?

Gee – Tenho um amigo que é artista plástico, o Flávio Rossi. Eu perguntei se ele poderia fazer uma arte para o NX Zero. E, depois de ouvir o trabalho, fez a arte. “Foi nisso que deu”, disse ele. A “pira” é dele, eu nem quis saber o que era (risos).

Como que foi a experiência de se apresentarem no Japão?

Gee – A primeira vez a gente nunca esquece. Sempre quisemos tocar fora, mas nunca pensamos que seria possível. E aí chamaram a gente pra tocar lá. No aeroporto, já tinha imprensa e fãs. Foi muito legal. A primeira apresentação foi em Hamamatsu. O segundo foi o principal da turnê, em Nagoya. Lotou. O último, foi um show acústico, em Puma. Pouca gente e a galera se sentiu super em casa. Mesmo sem falar uma palavra em japonês, a gente acabou trocando uma ideia com a galera.

Sobre o “Projeto Paralelo”, vocês imaginavam que ele seria tão bem recebido pelo público?


Gee – Na verdade, a gente ficou com o pé atrás, mas chegamos num ponto que queríamos dar outros estilos para o nosso som. Teve gente que não gostou. Eu sempre tive um sonho de fazer um som assim. Por isso que o CD se chama “Projeto Paralelo”. Era um lance que queríamos fazer, independente de qualquer coisa. O lance dos rappers ajudou a fortalecer esse novo disco, o “Em Comum”. Se jogar, fazer algo diferente, se reinventar. É isso aí.

Como que é o convívio com a banda? Ocorrem brigas?

Gee – Ocorrem algumas brigas, sim, mas é muito legal como acontece com o NX Zero. Quando acontece algum tipo de briga, fizemos de tudo para não desrespeitar um ao outro e é isso que tem mantido a banda viva. Somos muito felizes juntos.

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